CLUBE DO BOXE Porto Alegre,rs

Rua Líbero Badaró,117-Boa Vista- Porto Alegre -RS
Segunda à Sexta das 09:00 às 13:30 e das 16:00 as 22:00. Sábados das 10:00 às 12:00.
Fone:(51)35-173433

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Brasil é campeão em Porto Rico


Surpreendendo a todos, incluindo a federação porto-riquenha e o Comitê Olímpico de Porto Rico, o Brasil sagrou-se campeão na modalidade do boxe na Copa Olímpica Juan Evangelista Venegas e conquistou quatro medalhas de ouro e três de prata.
 
A equipe de Porto Rico ficou com o vice-campeonato, cabendo ao Canadá a terceira colocação.
 
A Copa Olímpica conta com a disputa de nove esportes e é realizada na capital de Porto Rico, San Juan.
 
Os resultados dos combates finais envolvendo brasileiros foram os seguintes:
60 kg - Kiria Tapia (PUR A) 15:10 Adriana Araújo (BRA) 
60 kg - Robson Conceição (BRA) 15:7 Jeferson Silva (BRA)
64 kg - Everton Lopes (BRA) 14:8 Yves Ulisses (CAN)
69 kg - Custio Clayton (CAN) 13:11 Myke Carvalho (BRA)
75 kg - David Costa (BRA) 20:14 Body Blair (CAN)
81 kg - Yamaguchi Florentino 13:11 Felix Varela (DOM )
 
Medalhistas Brasileiros
Ouro
Robson Conceição
Everton Lopes
David Lourenço da Costa
Yamaguchi Florentino
 
Prata
Adriana Araujo
Jeferson Silva
Myke Carvalho
 
 
 
 
 
 


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dica de leitura

Livro de Boxe


Escrito pelo fundador e líder da academia Nobre Arte, Cláudio Coelho, o Livro de Boxe mostra métodos de aulas elaborados pelo professor que já foi incumbido de treinar feras como Rodrigo Minotauro, Murilo Bustamante, Pedro Rizzo, Royce e Ryan Gracie, Rousimar Touquinho, entre outros.

Em um livro ilustrado, com 252 páginas, Coelho faz diversas observações para os praticantes de Boxe e também de MMA.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Influencers- How Trends & Creativity become contagious


Influencers é um documentário que explora o que significa ser um influenciador e como as tendências e a criatividade se tornam contagiosas hoje na música, moda e entretenimento.

O filme tenta entender a essência de influência, o que torna uma pessoa influente, sem ter uma abordagem estatística ou métrica.

Escrito e dirigido por Paul Rojanathara Davis e Johnson, o filme é uma foto Polaroid de criativos influentes de Nova York (publicidade, design, moda e entretenimento), que moldam a cultura pop atual.

Assista aqui

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Clipping Clube do Boxe

Matéria publicada no jornal Correio do Povo, em 01/11/2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Confira 10 lutas históricas do peso pesado do boxe

Duelos entre Muhammad Ali e Sonny Liston entraram para a história

Os Estados Unidos são parte fundamental da história do peso pesado do boxe. Com o domínio americano na categoria ao longo do século XX, o país recebeu lutas que não só fortaleceram o esporte, mas que marcaram época, traduziram momentos históricos e são lembradas até hoje com nostalgia.

Veja aqui fotos de duelos históricos do peso pesado do boxe 

Relembre dez combates do peso pesado realizados em solo americano que, pelos mais variados motivos, figuram entre os maiores da história do boxe. Confira:

Jack Johnson x James Jeffries - 4/7/1910 - Reno (Nevada)

Chamada de a "A Luta do Século", o confronto o negro Jack Jonhson e o branco James Jeffries extrapolou o esporte. Na pré-luta, Jeffries disse que voltaria da inatividade de seis anos para provar que "os brancos eram melhores do que os negros". Aos gritos de "mate o negro", o campeão Johnson se vingou dentro do ringue, conseguiu dois knockdowns e, no 15º round, o técnico de Jeffries jogou a toalha. Em tempos de segregação, os negros foram às principais ruas da cidade para comemorar o resultado. Houve confrontos com a polícia e o saldo foi de 23 negros e dois brancos mortos e centenas de feridos.

Joe Louis x Max Schmeling - 22/6/1938 - Nova York (Nova York)

Dois anos antes, o alemão Max Schmeling havia imposto a primeira derrota na carreira de Joe Louis, considerado o mais promissor boxeador da época. Já campeão, o americano conseguiu um nocaute logo no primeiro round da revanche e acabou com a desconfiança sobre as suas habilidades. Apesar da pressão externa ao combate, com os nazistas vendo em Schmeling uma chance de exaltação da raça ariana, os pugilistas viraram grandes amigos.

Rocky Marciano x Joe Louis - 26/10/1951 - Nova York (Nova York)

Único campeão invicto da história dos pesos pesados, Rocky Marciano teve em seu primeiro grande desafio Joe Louis, que no momento estava em decadência depois de 12 anos de domínio. O encontro entre as lendas do boxe durou oito assaltos e terminou com vitória de Marciano, que um ano mais tarde derrotou Jersey Joe Walcott e acabou com uma longa supremacia de afro-descendentes no esporte. A luta marcou a despedida de Louis dos ringues.

Sonny Liston x Floyd Patterson - 25/09/1962 - Chicago (Illnois)

Em uma época em que os negros ainda eram excluídos da sociedade americana, a disputa de título entre Liston e Patterson envolveu até o presidente da época John Kennedy. Ex-presidiário, Liston era apontado como o maior talento bruto da história do boxe, mas por conta de seu passado era visto pela sociedade preconceituosa como o "negro ruim", "incontrolável". Campeão, Floyd tinha a imagem no "negro bom", católico e "inofensivo" para a sociedade branca. Depois de muita resistência, Patterson aceitou colocar o cinturão com a ajuda de um pedido de Kennedy. Vetada em Nova York por conta do passado de Liston, a luta foi parar em Chicago e não passou do primeiro round. Derrotado, Patterson pediu a revanche e um ano mais tarde também foi demolido em um round.

Cassius Clay x Sonny Liston - 25/02/1964 - Miami (Flórida)

Visto como um "bobalhão" que gostava de aparecer, Cassius Clay não era levado a sério no mundo do boxe. O desafio começou ainda na luta Liston x Patterson, quando Clay levantou das cadeiras após o nocaute, entrou no ringue e começou a provocar Liston. A mesma tática foi adotada em toda a preparação até o confronto, no qual a principal aposta era em qual round Liston derrubaria o desafiante e descontaria toda a ira pelas gozações. Quando a luta começou, surpresa. Rápido, com jabs eficientes, Clay colocou o rival para dançar. Perdido no ringue, Liston cegou Clay no quarto round, provavelmente com alguma substância ilícita nas luvas. Mesmo sem enxergar, o desafiante conseguiu se esquivar dos golpes e, quando retomou a visão, esteve perto de nocautear no sexto round. Arrasado, Liston desistiu no intervalo para o sétimo. Na entrevista depois da luta, Cassius Clay anunciou a conversão ao islamismo e que seu nome seria Muhammad Ali.

Muhammad Ali x Sonny Liston - 25/05/1965 - Lewiston (Maine)

A revanche entre Muhammad Ali e Sonny Liston teve de ser adiada por conta de uma cirurgia de hérnia do campeão. Primeiramente marcada para Boston, ela foi remarcada para Lewiston e teve um público de apenas 2.434. A luta durou poucos segundos, até Ali acertar um gancho em Liston. O golpe foi alvo de polêmica por um longo período. Aparentemente fraco, levantaram-se hipóteses de "marmelada", ainda mais por Ali ter insistido para que o oponente levantasse e voltasse para a luta. O gancho posteriormente, ganhou o apelido de "soco fantasma" pelo próprio Ali.

Joe Frazier x Muhammad Ali - 3/8/1971 - Nova York (Nova York)

A primeira derrota de Muhammad Ali em sua carreira de profissional deu início a uma das maiores rivalidades da história do boxe. Naquela que também é considerada "A Luta do Século" (assim como Jack Johnson x James Jeffries), Joe Frazier conseguiu knockdowns no primeiro e 15º rounds e manteve a sua invencibilidade com decisão unânime depois de 15 assaltos. O encontro entre dois atletas que nunca haviam perdido na carreira, válido pelo cinturão da Associação Mundial de Boxe e pelo Conselho Mundial de Boxe, teve tamanha dimensão que até o cantor Frank Sinatra virou fotógrafo para a revista Life.

Muhammad Ali x Joe Frazier - 28/1/1974 - Nova York (Nova York)

A revanche entre Muhammad Ali e Joe Frazier demorou quase três anos para ser realizada. Frazier havia perdido o título para George Foreman e Ali buscava uma sequência de boas lutas para voltar a lutar pelo título. O vencedor seria o desafiante de Foreman. E Ali conseguiu a sua vingança com uma vitória por decisão unânime dos juízes depois de 12 rounds. Os dois pugilistas fariam o tira-teima um ano mais tarde, nas Filipinas, em outra polêmica vitória de Ali. O técnico de Frazier pediu o fim da luta no 14º round sem motivo aparente em um combate equilibrado, sem prognóstico para a decisão dos juízes.

Mike Tyson x Trevor Berbick - 22/11/1986 - Las Vegas (Nevada)

Com um recorde de 27 vitórias e 25 nocautes, Mike Tyson teve a sua primeira chance de título contra o sul-africano Trevor Berbick. E fez história ao se tornar o mais jovem campeão dos pesos pesados, com 20 anos e quatro meses. Tyson conseguiu cinturão do Conselho Mundial de Boxe da maneira que mais gostava: com um nocaute no segundo round e a confirmação de que entraria para o rol dos melhores pugilistas de todos os tempos.

Evander Holyfield x Mike Tyson - 28/06/1997 - Las Vegas (Nevada)

A famosa "Luta da Mordida" marcou definitivamente o fim da era Tyson no boxe. Desde a derrota para James "Buster" Douglas e da prisão por acusação de estupro, o pugilista não conseguia apresentar a mesma regularidade, mas seus socos ainda eram temidos e Tyson ainda tinha a expectativa de voltar a dominar a categoria. A primeira derrota para Evander Holyfield já tinha colocado em dúvida a capacidade de Tyson se superar, e a revanche comprovou que o fim da carreira se aproximava do campeão. Em clara desvantagem no ringue, Tyson mordeu as orelhas do rival por duas vezes e foi desclassificado.

Fonte: terra

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Autor de “Pronto pra Guerra” dá curso no Sul

Nos dias 30 e 31 de outubro, Leandro Paiva, autor do livro “Pronto pra Guerra”, estará em Porto Alegre ministrando curso sobre preparação física e técnico-tático para lutadores. O evento, organizado pela Gracie Sports, será realizado na academia HP Fitness e conta com o apoio da SNC (Sports Nutrition Center) e Federação Gaúcha de Jiu-Jjitsu, sob a coordenação de Jader Vargas e Newton Finato.

E tem novidade: quem levar o livro “Pronto pra Guerra” terá 20% de desconto, e Leandro conta que ainda terão livros à venda para os 10 primeiros que chegarem. Para maiores informações e inscrições, entre em contato pelo e-mail comercial@graciesports.com.br ou nos telefones (51) 3343-3569, (51) 8408-1083 e (51) 8432-7928.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Marcas esportivas ganham espaço na operação da FTG

Companhia repete modelo usado para eletrônicos, com projeto nacional e produção na China

Drever (à dir.), da FTG, luta com o treinador Paco Garcia: o empresário começa o dia no miniginásio montado em sua casa

Ruy Drever está aprendendo que trocar socos pode ser bom para os negócios - e isso não é força de expressão. De segunda a sexta-feira, ele começa o dia no miniginásio montado em sua casa, onde treina boxe durante uma hora e meia. Com teto retrátil e piso especial, o local tem tudo que é necessário para o treinamento: luvas, tornozeleiras, caneleiras, protetores, bolas etc. Todos os itens levam os logotipos Pretorian ou Torian, e há uma boa razão para essa preferência. As duas marcas foram concebidas por Drever e desde seu lançamento - em 2008 e 2009 -, vêm crescendo tão depressa que já representam 10% do faturamento da FTG, comandada pelo empresário. Em dois a três anos, a previsão é de que podem chegar a 30%.

"No primeiro semestre, a área esportiva cresceu 170% sobre o mesmo período do ano anterior, enquanto as demais unidades da FTG tiveram um crescimento de 16%", compara Drever. A previsão inicial, de encerrar o ano com 230 itens esportivos disponíveis, foi superada antes do prazo. As linhas contam, atualmente, com 250 produtos.

A expansão foi possível, em grande parte, porque a FTG aplicou às marcas a mesma estratégia usada em suas outras unidades. E aqui está uma singularidade do negócio. A despeito dos cartazes que cobrem os corredores da companhia, com fotos dos lutadores patrocinados pela empresa, a área de atuação original da FTG não tem nada a ver com esporte.

A companhia cresceu baseada na produção e venda de uma extensa variedade de produtos eletrônicos, que vão de caixas acústicas e microfones a aparelhos de MP3 e mouses. Foi a FTG também que trouxe de volta ao Brasil, em 2008, as câmeras fotográficas da japonesa Yashica, das quais detém a exclusividade no país. O faturamento da empresa não é revelado.

O sistema da FTG funciona assim: em São Paulo, uma equipe de engenharia desenha os produtos eletrônicos, a uma velocidade de 150 itens a cada quatro meses, em média. Prontos, os projetos são enviados a empresas de manufatura chinesas. Demorou algum tempo, mas depois de sucessivas viagens à China, Drever diz ter montado uma rede que reúne hoje 115 fabricantes.

Quando decidiu partir para a área de esportes, a companhia passou a usar a mesma estrutura para aproveitar os custos baixos e oferecer produtos que, segundo Drever, competem em qualidade com os similares estrangeiros de primeira linha, como Everlast e Ringside, mas a um preço menor. "Os valores são de 15% a 20% inferiores", diz o empresário.

Para chegar ao público-alvo, a FTG abriu espaço tanto nas redes de artigos esportivos, como Decathlon, Bayard e Procopio, como nos grandes varejistas. A lista inclui Carrefour, Extra e Walmart, entre outras cadeias. Recentemente, a empresa também fechou um acordo com o Magazine Luiza, para equipar 600 lojas, diz Drever.

As marcas pegam carona em dois fenômenos. A Pretorian, destinada aos praticantes de artes marciais, patrocina nomes como os irmãos Rogério "Minotouro" e Rodrigo "Minotauro", astros das chamadas "Mixed Martial Arts", ou MMA. São as antigas lutas de vale-tudo, que ganharam regras mais rígidas e investimento maciço, o que ajudou a criar um grande negócio. Hoje, só a marca UFC, o principal campeonato mundial de MMA, está avaliada em US$ 1 bilhão.

No caso da Torian, a meta é explorar o interesse crescente em torno do chamado treinamento funcional - um conjunto de práticas esportivas voltado ao bem-estar de pessoas comuns, que nem sonham em se aproximar de um ringue. Os personagens escolhidos para divulgar a marca dão o tom: saem os lutadores, entram personalidades como Solange Frazão e o surfista Carlos Burle - ambos com linhas próprias de produtos para a Torian.

O passo mais recente para fortalecer as marcas foi transformá-las em uma unidade de negócio independente. Na prática, isso significa investimentos adicionais, com a contratação de profissionais dedicados integralmente à área, como já ocorre nas unidades de eletrônicos e na divisão Yashica.

E pensar que tudo começou quase por acaso. Há seis anos, um amigo de infância, fã de artes marciais, sugeriu que Drever incluísse algum tipo de luta em sua rotina de treino. Ele relutou a princípio, mas acabou tomando gosto por lutas como jiu-jitsu, muay thai e boxe. Ao procurar os apetrechos usados nesses esportes, o empresário percebeu que havia uma oportunidade de negócio, já que a oferta era limitada e os produtos importados, relativamente caros.

O interesse pessoal acompanhou a evolução dos negócios. Bem distante da resistência inicial, Drever hoje treina com Paco Garcia, ex-técnico da seleção brasileira olímpica de boxe. O treinador cubano também ajuda no desenvolvimento dos produtos: os apetrechos de luta passam por seu crivo antes de chegar ao ringue.

Fonte: Valor Econômico, 25/10/2010